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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Brasil, sil, sil, sil...!!!! Estamos em Corumbá....











Estrada pantaneira e seus bichinhos.


8 Fev - Corumbá - Passamos na aduana Boliviana para regularizar a saída mas chegando lá, estava fechada de novo. Era meio-dia. Hora de almoço... só as 2 da tarde. Brincadeira!!! Voltamos mais tarde, tomamos um chá de cadeira que a liberação do carro era as 14:30h. Finalmente saímos desse escrotério e seguimos por um caminho, saindo de Corumbá até Passo do Lontra, que passa por dentro do Pantanal. Nessa estrada, indo bem devagar, você encontra muitos animais silvestres; de jacarés a araras azuis. É um espetáculo! São 90 kms de natureza pura!!! Depois seguiremos a Bonito. Vamos chegar tarde.

Hotel - R$ 165,00
Diesel - R$ 148,00
Balsas na estrada pantaneira- 1ª - R$ 40,00 + 2ª - R$ 60,00 (Em Passo do Lontra. O normal é 40 paus mas o esperto disse que era tarde e não estava funcionando mais... eu insisti e disse que por 70 paus atravessava... no final deixou por 60 paus... menos mau).

Uma chapada no meio do caminho, em San José.

Trecho de pista feita em concreto - novinha em folha - uns 400 km até a divisa com Corumbá. Combustível por aqui é como ouro; precisa garimpar nos domingos. No meio da semana creio que seja mais fácil.

Trecho de terra - uns 140 km



A saída foi atrasada em Santa Cruz De La Sierra. As 11:30h ainda estávamos num trânsito caótico para pegar a estrada. Tinham obras e uma feira de frutas e outros negócios (coisa comum na Bolívia). Finalmente pegamos a estrada e ela se dividiu assim: 100 km iniciais de asfalto bom, 140 de terra e alguns trechos sendo preparados para asfaltar e outros totalmente ruins. O restante, completando uns 650 Km, novinho em folha, que é financiado pelo BIRD e também pelo BNDS. É a estrada que dá sequência a Rota Transoceânica, que liga Brasil, Bolívia, Perú e Chile pelo Atlântico até o Pacífico. Muito bom para todos nós. O ruim da história foi que como andamos muito em terra com 4x4 e mais rápido no trecho asfaltado, gastando muito combustível. Vimos uma placa de posto e entramos na cidade (isso depois de 450 km). Hoy es domingo e está tudo cierrado... os caras fecham tudo... ou seja... sifu!!! Conseguimos diesel pelo dobro do preço (7 pesos), mas só tínhamos 100 pesos pra comprar; deu uns 15 litros. Foi a maior tensão. 1/4 + reserva para andar mais 200 km. A luz de reserva acendeu e andamos mais 70 km assim. Chegamos em Puerto Suarez preocupados que não ia dar para continuar, pegamos dinheiro no caixa eletrônico, e fomos atrás de combustível à noite nas bibocas bolivianas, ajudados por um cara que bati na porta da casa dele. O cara foi muito gente boa e nos conduziu. Conseguimos uns 10 litros de diesel por 60 pesos (o normal é 3,72 o litro) e seguimos em direção a fronteira. Bingo!!!! A aduana da Bolívia estava fechada e seremos obrigados a voltar amanhã para dar saída desse país lindo com uns empregados do Evo que não correspondem a isso. Imaginem que a todo momento parávamos em postos de polícia para carimbar um papel de entrada (e dar uma propina) do veículo e quando vamos sair do país não tem nenhum responsável para carimbar a saída. É patético... isso é a burocracia Boliviana!?!?!?
Bem, passamos aliviados, mesmo assim, e aqui estamos no Brasil de novo. O sonho está quase perfeito. Vamos seguir viagem até chegarmos em casa. Estamos muito felizes de ter conseguido fazer todos esses países e os vários passeios, tirando, infelizmente Machu Pichu, por conta das chuvas, e aprendemos muito com isso, até agora.

Roboré - cidadezinha a uns 200 kms de Porto Suarez/Corumbá - Diesel - $ 100 bolivianos por 15 litros - Ladrão!!!!
Em Puerto Suarez - $ 72 bolivianos para 12 litros.

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