Da estrada mais perigosa ao mais alto lago do mundo.

01 Fev - Saímos da Bolívia e estamos em Puno, já no Peru. Passamos pela Aduana que é no Ticaca, pois ele é dividido entre a Bolívia e o Perú. Na Bolívia foi tranquilo, mas como sempre tem que rolar uns 2 pesos pra qualquer coisa. Ou pro cara ou pro governo ou sempre pro cara. É difícil entender pra quem, mas com certeza o Evo Morales não deve receber uma parte disso. Os policiais e fiscais são muito propineiros! Tudo é 2 pesos!!! Você tem de sair do carro pra ir pagar o pedágio, às vezes. Os caras carimbam uma papeleta e pedem 2 pesos. Os bolivianos passam e não pagam nada. Em qualquer cidadezinha tem um cara querendo o seu. É impressionante... e eles dão risada com os seus dentinhos de ouro... ainda bem que o peso deles não vale muito em relação ao Real ( mas dá pra comprar dentes de ouro...ahahahahah). Não entendi nada... e os caras atrás buzinando... vsf!

Bem, passamos pro lado do Peru, e quando passei na aduana pra registrar a entrada do carro tinha uma fila de uns 8 alemães. Esses caras estão rodando o mundo em 18 MotorHome's. Aqui, estão fazendo a américa de ponta a ponta. Por conta dos alemanis esperei 3 horas pra entrar no Peru. Fora o cara da aduana que nem sabia mexer no computador. Estava chovendo e fomos direto pra Puno no sentido de ficar o dia por lá e ver se rolava algum passeio pelas Ilhas flutuantes de ouro. A estrada é esburacada e chegando em Puno, ficamos decepcionados com a cidade. Nenhuma sinalização de placas e salvo poucas pessoas, as orientações eram pouco explicativas. Sem interesse. Ficamos num hotel muito bom e com a melhor comida que nos foi apresentada até hoje. Trutas, empanada com quina e frita + champignon e legumes com um molho especial... ô comidinha boa!!! Nunca comi uma truta assim.

Notamos que, no Peru, as famosas mulheres com aqueles vestidos enormes, sua longas tranças e às vezes com seus chapéus característicos, apareceram aos montes fazendo o trabalho de tocar o rebanho, levar o filho nas costas e vender os seus artesanatos. Me pareceu que quem mais trabalha por aqui são essas criaturas.

Isla del Sol
Uma das paisagens do Lago Titicaca.

Barcos típicos do Lago Titicaca

Rumo a Copacabana depois de atravessar de balsa

30 Jan - Chegamos em Copacabana, no Lago Titicaca e fizemos um tour de barco a Isla del Sol. Esse lago não tem fim, parece um mar e numa parte do seu horizonte uma coisa incomum que não estamos acostumados: uma cordilheira de serras nevadas. E pensando que lago era o do Ibirapurera... rs. E tem até pato!

Visão de um alatitude de mais 4.000 metros na estrada pavimentada. Pra ver isso, o carro teve de andar com 4x4 reduzida. Não aguenta o ar rarefeiro. Às vezes penso que o motor vai estourar. Nem brinca...




Pela estrada da morte. Não dá pra imaginar o tamanho da queda.

As estradas das serras em direção a Coroico

29 jan- De Coroico a La Paz pela estrada da morte e seguindo para Copacabana - Saímos de Coroico, e fizemos, de carro, a Estrada da Morte. É realmente perigosa mas também extremamente maravilhosa. Seria legal fazer de bicicleta, que é um passeio que as operadoras promovem. O problema era a molecada só no ônibus. Os caras não assumiam. E aqui tá assim: onde um vai os outros também vão... daí...

Hotel - $ 120 bolivianos

Diesel - $ 127,50 bolivianos