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sábado, 9 de janeiro de 2010

No país de los hermanos...









Dia 8 Jan - Acordamos cedo no Hostel, ainda com algumas pendências em Foz para entrar na Argentina. Tipo: cambão, memória com Mapas da América do Sul, que achei que viria no GPS. eeehhhhhh!!!
Deixei a Ju e as crianças em Foz e embarquei na garupa de um motoboy pra ver essas pendências no Paraguai. Ai, Ai, Ai... que loco!!! É uma viagem a parte.
Voltei, encontrei com a Ju, compramos o cambão (diz que precisa e ninguém até agora pediu; é melhor prevenir do que remediar).
Partimos de encontro a fronteira, pelo meio-dia. Lado brasileiro: mó boa mano!!! Lado argentino: tiene isso? tiene aquilo? Depois de passarmos e ter os vistos, ainda entramos numa fila para registrarmos as crianças. Beleza!
Bem, afinal, partimos passando por Iguazu para sacar pesos no cajero electronico.
Não levamos dólar, somente alguns reais e tarjetas electronicas para sacar nos países. Se der errado eu aviso!!! rs
Sacamos os pesos e ruta 12 avante! A Ju foi dirigindo e eu disse que ela tava com sorte pois ninguém nos parou. Em Posadas, não deu outra, fomos interceptados por carabineros. Os caras pedindo pra parar e a gente se fazendo de bobo. FDPs, disseram que fizemos uma porrada de coisas erradas... conversa vai conversa vem... dei 20 pesos (9 pratas, por aí) e seguimos. Babacas!!!
Todos os viajantes dizem que é normal, nessa rota, esses caras te aliciarem.
Demos mais 5 pesos pra outro, em posto rodoviário, que disse que era uma ajuda pra pintar a parede do seu oficio. ahahahah
Chegamos em Resistencia, procuramos hotel, mas achamos a cidade estranha. Cidade meio grande, de beira-do-rio-Paraná deles, toda agitada. Muita confusão pra achar um hotel, fora o desgaste. Seguimos para Resistencia e ficamos no Royal Hotel ( $ 230 pesos ).

Dia 9 Jan - 2.847 km - Saímos 9:00h e pegamos a rota 16, debaixo do maior temporal. Passado meia-hora já estava tudo claro e tocamos forte. Um infinito de asfalto com poucos carros. Comecei no 100 quando o Cauan via já falava: papai cê tá a 150!
Em mais um posto rodoviário, bem adiante, deixei mais 5 pesos e um litro de água gelada pro policial. Era ele e as moscas. Cada mosca, sô!!! Coitado né, deve ter faturado bem. Tinha muito brasileiro na mesma RUTA.
Quando entramos na Ruta 34 (depois 66 e 9), o visual que era plano (del chaco) começaram a tomar outras formas, com montanhas esverdeadas de tons diferentes. Depois que passamos San Salvador de Jujuy, eu descobri por que andamos tanto. O lugar é indescritível. Quebrada de Humahuaca. Uma sequência de pueblitos que formam a Quebrada, com tons diferentes de cor nas suas montanhas. Daí eu descobri que a Argentina não tinha só o Maradona e o Fangio de bom. É impressionante. Se foi a primeira mostra, estamos com sorte!!! Viva los hermanos!
Nos instalamos no Hotel Lua Daniele, no meio dessas montanhas, é demais! ( $ 300 pesos por dia (1 real compra 2,10 por aí), se ficar mais por aqui vou penchinchar ). Na arquitetura aqui, usa-se muito adobe. Um hotel mais charmoso que o outro. Tinha uma festa típica aqui em Purmamarca: Encuentros de Copleros. Música e dança com vários instrumentos e tambores. Muita gente, uma muvuca só. Fomos ver mas desisitimos. Estacionar o carro com muitas coisas dentro, não deu segurança. Já eram 21:00h e até estava acabando, daí voltamos ao hotel.
É, depois de tanta estrada merecemos um descanso.
Jantar delicioso regado com um vinho da região de Salta. Quer mais? Amanhã tem.


2 comentários:

  1. Oi pessoal, estou acompanhando e achando o máximo esta aventura...rs....bjocas para todos.

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  2. Que delícia acompanhar de perto a aventura de vcs!!!
    bjs., e até amanhã então!!!!

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