Deixei a Ju e as crianças em Foz e embarquei na garupa de um motoboy pra ver essas pendências no Paraguai. Ai, Ai, Ai... que loco!!! É uma viagem a parte.
Voltei, encontrei com a Ju, compramos o cambão (diz que precisa e ninguém até agora pediu; é melhor prevenir do que remediar).
Partimos de encontro a fronteira, pelo meio-dia. Lado brasileiro: mó boa mano!!! Lado argentino: tiene isso? tiene aquilo? Depois de passarmos e ter os vistos, ainda entramos numa fila para registrarmos as crianças. Beleza!
Bem, afinal, partimos passando por Iguazu para sacar pesos no cajero electronico.
Não levamos dólar, somente alguns reais e tarjetas electronicas para sacar nos países. Se der errado eu aviso!!! rs
Sacamos os pesos e ruta 12 avante! A Ju foi dirigindo e eu disse que ela tava com sorte pois ninguém nos parou. Em Posadas, não deu outra, fomos interceptados por carabineros. Os caras pedindo pra parar e a gente se fazendo de bobo. FDPs, disseram que fizemos uma porrada de coisas erradas... conversa vai conversa vem... dei 20 pesos (9 pratas, por aí) e seguimos. Babacas!!!
Todos os viajantes dizem que é normal, nessa rota, esses caras te aliciarem.
Demos mais 5 pesos pra outro, em posto rodoviário, que disse que era uma ajuda pra pintar a parede do seu oficio. ahahahah
Chegamos em Resistencia, procuramos hotel, mas achamos a cidade estranha. Cidade meio grande, de beira-do-rio-Paraná deles, toda agitada. Muita confusão pra achar um hotel, fora o desgaste. Seguimos para Resistencia e ficamos no Royal Hotel ( $ 230 pesos ).
Dia 9 Jan - 2.847 km - Saímos 9:00h e pegamos a rota 16, debaixo do maior temporal. Passado meia-hora já estava tudo claro e tocamos forte. Um infinito de asfalto com poucos carros. Comecei no 100 quando o Cauan via já falava: papai cê tá a 150!
Em mais um posto rodoviário, bem adiante, deixei mais 5 pesos e um litro de água gelada pro policial. Era ele e as moscas. Cada mosca, sô!!! Coitado né, deve ter faturado bem. Tinha muito brasileiro na mesma RUTA.
Quando entramos na Ruta 34 (depois 66 e 9), o visual que era plano (del chaco) começaram a tomar outras formas, com montanhas esverdeadas de tons diferentes. Depois que passamos San Salvador de Jujuy, eu descobri por que andamos tanto. O lugar é indescritível. Quebrada de Humahuaca. Uma sequência de pueblitos que formam a Quebrada, com tons diferentes de cor nas suas montanhas. Daí eu descobri que a Argentina não tinha só o Maradona e o Fangio de bom. É impressionante. Se foi a primeira mostra, estamos com sorte!!! Viva los hermanos!
Nos instalamos no Hotel Lua Daniele, no meio dessas montanhas, é demais! ( $ 300 pesos por dia (1 real compra 2,10 por aí), se ficar mais por aqui vou penchinchar ). Na arquitetura aqui, usa-se muito adobe. Um hotel mais charmoso que o outro. Tinha uma festa típica aqui em Purmamarca: Encuentros de Copleros. Música e dança com vários instrumentos e tambores. Muita gente, uma muvuca só. Fomos ver mas desisitimos. Estacionar o carro com muitas coisas dentro, não deu segurança. Já eram 21:00h e até estava acabando, daí voltamos ao hotel.
É, depois de tanta estrada merecemos um descanso.
Jantar delicioso regado com um vinho da região de Salta. Quer mais? Amanhã tem.
Oi pessoal, estou acompanhando e achando o máximo esta aventura...rs....bjocas para todos.
ResponderExcluirQue delícia acompanhar de perto a aventura de vcs!!!
ResponderExcluirbjs., e até amanhã então!!!!