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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Do Voô do Condor, aos 4.760m, pra um rasante numa praia do Perú.

Chegando em Mollendo. Praia do Perú.

Passando por Arequipa.
Uma visão de Chivay e o Valle Del Colca a mais 4.500 metros.

Chivay, vista a mais de 3.000 metros.

As pessoas em São Paulo deveriam usar esses veículos.

Muito pitoresco. Um igreja, em uma pueblito Inca, da época da colonização espanhola com a senhora do gavião abaixo.

Olha o tamanho do gavião na cabeça da senhora e sua dama (llama) de companhia. Pediu uma propina para fotografá-la. Isso é muito comum aqui.
Valle Del Colca. Um canion com 1.200 metros de profundidade. Segundo maior do mundo.



Os condores fazendo sua exibição em Cruz del Condor.



Portal, que existe em todas as entradas dos pueblitos da região de Colca.



Represa Condorama, que abastece o litoral do Perú (creio que uma parte do sul). A água é enviada através de tubulação por dentro das montanhas. Feito por americanos.

Os animais da região são: Alpaca, Llama, Vicuña, Guanaco, Ovelhas... e até burrinhos peludos.

A caminho de Chivay.


3 Fev - 6918 km - De Chivay a Mollendo, no pacífico - Acordamos 5:30h da manhã e seguimos para ver o voô dos Condores no Valle del Colca. É um lugar com muita história e grandes profundidades. Um canion de 1.200m - o segundo do mundo - em numa extensão enorme que acolhe alguns pueblitos, remotos da era Inca, que vivem do artesanato e da lavoura. Junto a essa imensidão, num local chamado Cruz del Condor, vimos a evolução dos Condores nos seus voôs... planando... e pousando para o descanso. É um lugar majestoso e monumental. O Perú é um país especial. As características dos povos andinos e da civilização Inca são mais marcantes em cada rosto de um Peruano. É impressionante a geografia desses lugares que passamos no Perú. Atravessamos por estradas de terra com muitas pedras, outras asfaltadas e sempre em grandes altitudes que dá até medo de desviar o olhar pra ver a beleza que surpreende a cada momento. Um vacilo e já pensou despencar dessas altitudes. As estradas de asfalto são razoáveis mas não tem muita segurança nas curvas. Tem que ficar muito atento. Saímos do Distrito de Chivay ao meio-dia e depois de tanta altitude resolvemos zerar o nosso corpo e demos um rasante em direção a Mollendo, no oceano pacífico. Baixando a altitude e passando por Arequipa, uma cidade grande, e pelo pouco visto, com uma arquitetura clássica no seu centro. Ali, uma praça muito bonita com suas construções em arco, lembrando muito as praças das cidades antigas da Europa. Passando isso, o clima e geografia foi novamente mudando. Saindo das rochas puras num clima desértico para uma mistura de pedras e areias misturadas, formando imensas dunas. Isso foi-se indo entre um deserto de areia até chegar no Oceano Pacífico, finalmente em Mollendo. Aqui, pra mudar o tempero, fomos a um restaurante comer um prato recheado de lulas, camarões, peixes e frutos do mar. Ê vidinha boa!!!

Hotel em Chivay - Casa Andina - US$ 115 (aqui ficou caro pois precisava de WiFi e era o único)
Diesel - $ 149 soles. Mais ou menos uns 100 paus.
Entrada no Valle del Colca - $ 35 sole para adultos e os moleques pagaram $ 5 soles
Pedágios - $ 3,90 soles. A caminho da praia pagamos $ 5 soles.


2 Fev - 6.489 Km - De Puno a Chivay - A intenção em Puno era, logo de manhã, fazer um passeio na Isla flotoante de los uros mas não rolou por conta de não ter certeza sobre o tempo e pela chuva do dia anterior. Resolvemos ir em direção ao Distrito de Chivay em busca de ver o famoso voô do Condor. Uma região muito famosa por isso. Não sabíamos muito bem como chegar lá. O GPS não dava indicação certa. Os mapas davam mas não existiam placas de indicação. Coisa que pela Bolívia e no Perú é constante e pra se perder é fácil. As ruas, em algumas cidades não tem placas.Um posto policial nos parou... o espertinho veio com um papo de que o vidro do carro era muito escuro e que isso era proibido no Peru... eu disse que era original de fábrica e que tinha até selo... ficou olhando; raspou a unha na borda do vidro, com um gesto técnico de entendedor, e confirmou a minha réplica. Babaca, queria um troco e não conseguiu... em seguida, fui amistoso, perguntei como chegava em Chivay e ele falou um monte e eu não entendi nada. Fui seguindo pelo mapa e pelo GPS... em um determinado ponto perguntei pra um cara onde entrava pra Chivay e ele disse que seria por tal caminho. Coincidia com o GPS e mandei estrada a dentro. Vixxxiiiiii!!!! Maior buraqueira... a estrada foi ficando comprida... mais comprida.... resumindo, chegamos em Chivay a tardezinha e graças a uma carona que demos, um Peruano de nome Fred, gente boa, soubemos que demos uma volta por todo o Valle del Colca até chegar na tal cidade. A estrada seria outra e o caminho seria 1/3 do que fizemos e ainda asfaltada. Por fim, ele disse que valeu ter feito isso pois conhecemos o tal valle desde o seu começo, passando por todas os pueblitos, de origem Inca, e por uma represa que manda, através de tubulação, entre as rochas, água para o litoral peruano. Foi sofrido para nós, pela tensão da demora e da buraqueira, mas no final valeu por ter conhecido uma região tão bonita e importante no Perú.

Hotel em Puno - US$ 100 dólares ( Precisava de WiFi e foi o melhor que ficamos até agora).
Diesel - $ 20 soles




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